Muitos acidentes são causados pela pressão insuficiente dos pneus. Se ainda não o faz, é importante que comece a verificar a pressão dos pneus a cada 2 ou 4 semanas. Vai poupar dinheiro e pode salvar vidas.
Uma vez a cada alguns meses não é suficiente? Não, não é. Existem muitos motivos para verificar a pressão dos pneus todos os meses.
Este vídeo faz parte da Websérie da Continental "À Volta do Pneu".
Se os pneus estiverem com pressão insuficiente ou excessiva, a distância, a aderência de travagem e a estabilidade direcional serão afetadas, assim como o conforto da condução.
Utilizar a pressão recomendada irá assegurar o contacto ideal entre o pneu e a estrada, melhorando a aderência ao pavimento. Se os pneus estiverem com pressão insuficiente ou excessiva, a distância e a aderência de travagem e a estabilidade direcional serão afetadas. A manobrabilidade torna-se mais lenta se os pneus estiverem com pressão insuficiente e até perigosa em caso de pressão excessiva, especialmente em curvas a alta velocidade.
A pressão recomendada pelo fabricante do veículo também melhora a drenagem da água do pneu, quando a estrada se encontra molhada, permitindo reduzir o risco de aquaplanagem.
Um pneu com a pressão correta terá um rolamento mais suave, gerando menor resistência ao rolamento e exigindo menos do motor.
Se os pneus estiverem, por exemplo com pressão baixa, o veículo consumirá mais combustível por quilómetro percorrido e, como tal, alcançará uma quilometragem menor.
Utilizar a pressão correta resultará numa maior eficiência energética do veículo, seja num motor a combustão, ou numa viatura elétrica.
Pense no meio ambiente. Se a pressão dos pneus do seu carro estiver apenas 0,3 bar abaixo do recomendado, a resistência ao rolamento aumenta, sendo que o seu veículo consumirá cerca de 1,5% a mais de combustível e, portanto, libertará mais CO2. Uma pressão adequada significa um equilíbrio perfeito entre segurança máxima e economia de combustível. Os seus pneus vão durar mais tempo e vai reduzir a sua pegada de carbono.
Os pneus desgastam-se nos ombros, se estiverem com pressão insuficiente, ou na sua parte central, se estiverem com pressão excessiva - portanto, em ambos os casos, será necessário comprar pneus novos com maior frequência. O cuidado adequado estabiliza a estrutura do pneu e pode aumentar a sua vida média de forma impressionante: até 7.500 km. O meio ambiente e a sua carteira agradecem!
A pressão do pneu expressa-se em libras por polegada quadrada (PSI). Em Portugal, é mais comum vermos a únidade métrica BAR (1 PSI = aprox. 0.0689 bar). Baseia-se no peso e tamanho do veículo e é importante que se use exatamente a pressão recomendada pelo fabricante para o seu veículo. Isto garantirá segurança e um desempenho ideal.
A pressão dos pneus recomendada para a sua viatura pode, geralmente, ser encontrada em 3 locais:
Se não conseguir encontrar, consulte diretamente o fabricante do seu veículo.
Os valores que encontrar correspondem à quantidade mínima de pressão necessária em pneus frios para suportar o peso do seu veículo. Provavelmente vai encontrar dois números: um para uso normal e outro para cargas totais; será algo como “35 PSI” (aprox. 2.4 BAR).
Poupe dinheiro. Os pneus desgastam-se mais rapidamente se estiverem com pressão insuficiente e de forma irregular se estiverem com pressão excessiva - portanto, em ambos os casos, será necessário comprar pneus novos com maior frequência. O cuidado adequado estabiliza a estrutura do pneu e pode aumentar a sua vida média de forma impressionante: cerca de 7.500 km.
Recomendamos que verifique a pressão a cada duas a quatro semanas e sempre antes de iniciar viagens mais longas ou se transportar cargas adicionais.
1. Os pneus devem estar frios. A leitura será mais precisa se verificar a pressão com os pneus frios, antes que a temperatura externa aumente e os pneus sejam expostos à luz solar direta. Se a temperatura externa aumentar em 10 graus Celsius, a pressão dos pneus aumentará em 1.6 PSI (aprox. 0.11 BAR) . No inverno, em alguns climas, os pneus podem sofrer uma queda de até 5 PSI (aprox. 0.34 BAR).
2. Utilize um manómetro fiável. Pode fazê-lo num posto de combustível (os manómetros de pressão de pneus podem ser usados gratuitamente), ou deslocar-se à sua oficina de pneus mais próxima. Os manómetros são medidores digitais que funcionam a bateria ou mais tradicionais, tipo stick.
3. Verifique a pressão dos pneus. Retire a tampa da válvula do pneu e não a perca. Coloque o manómetro na haste da válvula e pressione com firmeza até que o som sibilante de fuga de ar pare. O seu manómetro mostrará, agora, a leitura do PSI / BAR. Compare estes dados com a recomendação do fabricante.
4. Ajuste a pressão. Se a leitura estiver muito alta, pressione a válvula para deixar sair um pouco de ar. Poderá ter que o fazer algumas vezes até que o medidor mostre uma leitura correta. Se a leitura do PSI estiver abaixo do recomendado, use um compressor de ar (no posto de combustível, caso não tenha um) para encher o pneu até ao nível correto. Volte a colocar a tampa da válvula bem apertada e repita o processo nos três pneus restantes, bem como no pneu sobressalente.
Numa boa parte dos postos de combustível, existem sistemas que ajustam a pressão automaticamente. Basta marcar no ecrã do sistema o valor da pressão a aplicar e o ajuste será feito pela máquina.
A Continental desenvolveu um Sistema de Monitorização de Pneus (TPMS) que funciona com sensores nas rodas e sistemas de travagem para alertar o condutor sobre níveis baixos de pressão dos pneus, através de uma luz de aviso no painel de instrumentos.
Este recurso de segurança inestimável ajuda também a reduzir o consumo de combustível e as emissões de CO2, e aumenta a duração do desempenho ideal do seu carro.
No entanto, mesmo se o seu veículo estiver equipado com um TPMS, ainda assim precisará de verificar a pressão dos pneus a cada duas a quatro semanas, para garantir uma experiência de condução melhor e mais segura.