Lidere o caminho para um futuro mais verde:

Não podemos resolver os nossos problemas com o mesmo pensamento que tinhamos quando os criámos.” 

Albert Einstein, Físico

Como é que isto diz respeito ao seu negócio de serviços de transporte? Os serviços de transporte foram identificados como atividades económicas cruciais com potencial de contribuir significativamente para alcançar os objetivos climáticos. Assim, a Taxonomia da UE é relevante para as suas operações, especialmente se estiver interessado em promover a sustentabilidade. Imagine-a como um guia para práticas sustentáveis, orientando o seu negócio rumo a um futuro mais amigo do ambiente. Além disso, à medida que as obrigações de reporte podem começar a aplicar-se, compreender as complexidades da Taxonomia da UE torna-se ainda mais crucial.

O regulamento traz não só mais clareza, mas também transparência ao conceito de atividades económicas ambientalmente sustentáveis. À medida que a UE se esforça para promover a transição para uma economia mais verde, a Taxonomia da UE representa um pilar desta transformação.

Os requisitos de obrigatoriedade de apresentar um relatório ligado à Taxonomia da UE já não são uma preocupação distante no futuro. Se a sua empresa tem mais de 500 funcionários e está cotada em bolsa, já faz parte do conjunto de empresas obrigadas a reportar. Mas prepare-se: a partir do ano financeiro de 2025, estas obrigações alargam-se – abrangendo empresas que cumpram dois dos três critérios seguintes:

1. Mais de 250 funcionários​

2. Mais de 40 M de euros de volume de negócios

3. Mais de 20 M de euros de ativos totais

As pequenas e médias empresas cotadas em bolsa também estarão sujeitas a estas obrigações até 2026

Algo que deve ter em consideração: Mesmo que as suas operações diretas não se enquadrem nesses critérios, as dos seus clientes podem enquadrar-se. Neste cenário, a sua conformidade com os critérios da Taxonomia da UE poderá ter uma enorme relevância para o seu negócio, como empresa contratante. A Taxonomia da UE não se trata apenas de regulamentações: é uma luz orientadora tanto para os clientes como para os investidores, moldando as suas decisões rumo à sustentabilidade.

Os critérios de cumprimento não se limitam apenas aos veículos - os pneus também têm o seu lugar. Tudo começa com a escolha do veículo, e os veículos de zero ou baixas emissões devem estar equipados com pneus que cumpram os critérios corretos de rotulagem para determinar a sua conformidade com a Taxonomia da UE:​

1. Veículos: Optar por Veículos de Zero Emissões no Tubo de Escape (como os elétricos) é o caminho a seguir. Lembre-se, também há espaço para certos veículos de baixas emissões.

Os veículos seguintes também podem estar abrangidos:

• Alguns veículos de baixas emissões N2/N3 de acordo com o Regulamento (UE) 2019/1242, artigo 3 (12)​.

• Veículos M2/M3 com motor de combustão interna (ICE) e padrão de emissões Euro 6 / VI* até ao final de 2025.

• Veículos M1/N1 com menos de 50g de CO2 por km até ao final de 20251.

2. Pneus: Os critérios do rótulo de pneus da UE servem como luz orientadora. Opte por pneus que cumpram esses critérios para uma transição mais tranquila em direção à conformidade. Para estar alinhado com a Taxonomia da UE, é necessário que a classificação do pneu caia numa das duas classes com mais registos, eficiência energética, e na classe com mais registos, em ruído de rolamento externo.

_{Tenha em atenção: A classe mais registos não é automaticamente um pneu com classe "A" se nenhum outro pneu alcançar esse valor. O que conta é a classe mais alta em que mais de 1 pneu está registado (mínimo 2). Exemplo: Isto significa que se existir apenas 1 pneu com classificação “A” em eficiência energética, e existirem 10 pneus registados em cada uma das classes “B” e “C”, serão estas duas últimas as consideradas alinhadas com as regras de Taxonomia da UE.}